Região Central já possui 400 cisternas finalizadas através de programa

40

Ao todo 500 cisternas estão destinadas, através do “Programa de Cisternas” do Governo Federal, aos municípios de Pedro Avelino, Lajes e Angicos, os quais participam da Região Central, no Rio Grande do Norte. Em outubro a FETARN realizou visitas nos municípios para conferir a funcionalidade do projeto gerido pela empresa “Assessoria Consultoria E Capacitação Técnica Orientada Sustentável” (ATOS), e também, para conversar com os agricultores e agricultoras familiares sobre a disponibilidade de água nas regiões.

Foto: Fetarn

O QUE É O PROGRAMA DE CISTERNAS?

O acesso precário a água potável ainda é realidade de muitos, esse direito básico ainda não está assegurado para toda a população e a insegurança hídrica torna-se gritante. Com isso, em 2023 o Governo Federal retomou o programa, que havia sofrido uma redução drástica nos últimos anos, “Esse é um dos maiores números de cisternas direcionado para uma região com municípios menores, faz muito tempo que estávamos esperando porque o programa havia sido interrompido nos últimos anos”, afirma Gabriela Evangelista, Secretária Geral e de Comunicação.

Somando todas as instalações em território brasileiro, 62,7 mil unidades representam o total, sendo 58,2 mil para o Semiárido e as demais para a região Amazônica. A captação de água é de suma importância para essas regiões, primordialmente, a do Semiárido devido as mudanças climáticas que ocasionam a seca.

Foto: Fetarn

Além disso, produção de alimentos também é muito favorecida com a capacidade de algumas cisternas, por exemplo, as de placas de 16 mil litros têm capacidade para atender as necessidades de consumo humano de uma família, para beber, cozinhar e para escovar os dentes. Tecnologias como as cisternas de 52 mil litros (como calçadão e de enxurradas) ou mesmo barragens subterrâneas e barreiros trincheira, tem o objetivo de viabilizar a produção de alimentos e a dessedentação animal.

“Ao captar a água das chuvas que caem sobre telhados e superfícies específicas, as cisternas proporcionam uma forma sustentável e econômica de armazenamento. Além de reduzir a dependência de fontes externas de água, como poços ou sistemas de distribuição pública, elas ajudam a minimizar o desperdício de um recurso precioso e cada vez mais escasso”, afirma Erivam do Carmo, Presidente da Fetarn.

Informações: Governo do Estado, Asa potiguar e Empresa ATOS.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here